para evitar minha falação, e ir direto para a adaptação, pule pra cá
Em 2021, no ápice do meu consumismo em relação à RPG, eu comprei muitos jogos; alguns foram imediatamente postos em ação, outros esperaram com calma até eu ter o grupo com vontade certo para jogar. Você então pode imaginar o quão feliz eu fiquei ao jogar esse mês O Rei Amarelo, do Robin D. Laws.
O jogo vem numa toada investigativa, e temática de Reality Horror. Ele vem com 4 livros, cada um com um cenário diferente, utilizando as mesmas regras, e inclusive incentiva um estilo de campanha que passa por todos esses mundos alternativos. É coisa de louco!
A proposta do jogo me ganhou de uma forma insana, e eu decidi que só gostaria de jogar uma campanha se pudesse fazer esse arco completo, o que levou a tal da demora para jogar. Eventualmente, eu tive a realização óbvia de que seria mais fácil convencer um grupo a jogar a campanha gigante se eles antes experimentassem algo mais simples. Eu decidi então fazer uma sessão introdutória, um “one-shot”, para demonstrar os temas do jogo, e tentar assim convencer os jogadores a continuarem na mesa.
Em paralelo, em minhas aventuras no Reddit e afins, buscando mais e mais conteúdo para mestrar, eu esbarrei no Delta Green. Devo dizer que demorou, considerando que é um primo do Chamado de Cthulu, meu primeiro RPG. A aventura introdutória pra esse jogo se chama Até o Fim, e é excepcional. Trás tudo que eu poderia querer: uma estrutura de investigação simples, mas com espaço pra expandir, ganchos narrativos interessantes, e um dilema moral que torna a conclusão do cenário bizarra.
Ao invés de criar meu one-shot para O Rei Amarelo do zero, eu decidi adaptar Até o Fim; fica aqui a minha experiência!